Sejam benvindos ao Blog da disciplina de Biogeografia.

Professor responsável: Carlos Augusto Figueiredo (Núcleo de Gestão Ambiental . UNIRIO).

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IMPORTANTE

Confiram o novo calendário no índice de aulas 2010. A prova final será dia 16 de julho!

Atenção! Você pode optar por fazer um trabalho individual que substitui a nota da segunda prova.
Lembre-se que na segunda prova constará toda a matéria da disciplina. Esta prova será com consulta e com duração de 4 horas.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Exercício: Porque o Museólogo estuda Biogeografia?

Respostas do primeiro e segundo período de 2007

2o. Semestre de 2007

Grupo 1
:
A biogeografia, como ciência que estuda as relações, processos e mecanismos históricos e ecológicos das espécies com o meio-ambiente, aplicada ao conceito de interdisciplinaridade, auxilia o museólogo no trabalho com o patrimônio natural e em instituições de pesquisa e conservação desse acervo.

Grupo 2:
Estudar a Biogeografia auxilia o museólogo a entender o paritmônio histórico-natural, e sua própria evolução. Mais que isso, a ciência museológica é também a responsável pela preservação e propagação do patrimônio científico produzido pelos pesquisadores. Daí o fato de que, além dos museus, parques naturais, zoológicos, dentre outros, são instituições que cada vez mais necessitam de noções museológicas para a sua conservação e divulgação, o que explicaria o fato de profissional da área de museologia ter noções básicas de biogeografia.

Grupo 3:
Se a biogeografia estuda o QUE vive ONDE e PORQUE e um dos papeis do museólogo é preservar o patrimônio natural e científico, torna-se necessário conhecer o patrimônio. Sua formação e origem (do patrimônio) explicam a porque de serem como são hoje. E as espécies que habitam e habitavam estas paisagens fazem parte do patrimônio como um todo.

Grupo 4:
O estudo da disciplina de biogeografia é importante para o museólogo no sentido que amplia o conhecimento a respeito do patrimônio natural, auxiliando nas montagens de exposições. Também é importante no estudo, preservação e conservação dos museus de história natural dos ecomuseus e de reservas naturais.

1o. Semestre de 2007

Grupo 1
:
A museologia em sua formatação como área acadêmica, se desenvolveu a partir de princípios colecionistas, que foram sendo direcionados para princípios positivistas e científicos; formando os gabinetes de curiosidades, onde exemplares de fauna e flora recentemente descobertos em novas terras, eram expostas, organizadoas e preservados no intuito de serem estudadas, pesquisadas ou somente admiradas.
Com o desenvolvimento desse sentido biológico e científico da museologia, fica claro a importância da biogeografia dentro do estudo da museologia, pois é de importância primordial o entendimento para os profissionais de museu, das espécies da flora e fauna, e sua importância, sua identificação, suas reações, periodização, bem como sua localização geográfica no espaço e no tempo.

Grupo 2:
Porque a área de atuação de um museólogo não se restringe somente aos museus e exposições. De acordo com a Nova Museologia, um museólogo trabalha com conservação-patrimônio-comunicação. Logo Patrimônio compreende tanto o Artístico e Histórico como o Natural, então para se preservar é preciso saber sobre o que se está preservando.
Se futuramente formos trabalhar em Parques Ambientais, Jardim Zoológicos, Aquários, Planetários, precisamos ter conhecimento sobre os organismos que alí se encontram, sobre a área a ser preservada. Além do mais, também fornecer meios educativos para a conscientização da comunidade leiga.
De acordo com a História das Ciências Biológicas, sua origem foi nos museus de Ciências Naturais, que por sua vez existem até os dias atuais, onde através de suas exposições e ações educativas transmitem esse conhecimento à sociedade.

Grupo 3:
Pelo caráter multidisciplinar da museologia, que tem como uma de suas infinitas características a preservação da matéria onde se faz necessário o aprendizado sobre a distribuição geográfica e suas conseqüências para a biosfera, constituindo assim o fato museológico.

Grupo 4:
O estudo da biogeografia pode ser aplicado a museologia considerando a interdisciplinaridade das disciplinas. A biogeografia complementa a compreensão do patrimônio natural da museologia. O museólogo precisa ter uma base de conhecimento no trabalho com acervo biológico, fornecida através do estudo da biogeografia, para que a transmissão da mensagem sobre as peças seja correta.

Grupo 5:
Porque a cultura e a memória, campos de estudo da museologia, são resultado da interação dos seres inteligentes e da sua disposição geográfica no globo.

Grupo 6:
Porque o museólogo através da disciplina de biogeografia como ciência auxiliar da museologia pode expandir sua atuação profissional, pois possibilita o entendimento das relações entre o meio e os seus organismos, nas seguintes áreas:
Zoológicos e parques;
Museus de ciências naturais;
Sítios arqueológicos;
Políticas de patrimônio natural.

Grupo 7:
A biogeografia da um embasamento geral do meio ambiente já que a museologia abrange tanto a área de patrimônio histórico quanto patrimônio ambiental. Também ajuda nas áreas de Paleontologia e aquiologia assim como nos meios de conservação.

Grupo 8:
Porque o museólogo pode atuar também em favor do desenvolvimento sustentável, concientizando as pessoas em visitações de museus naturais na preservação da fauna e da flora parimonial que se encontram em extinção. Não esquecendo de que o Planeta Terra é um patrimônio a ser preservado. Portanto o museólogo tem o DEVER de obter informações sobre biogeografia.

Grupo 9:
A museologia faz parte do campo da informação, por isso, precisa entender diversos discursos científicos. Sendo a biogeografia uma área abrangente do campo bioógico é fundamental ao museólogo compreender seus fundamentos para então aplicar os conceitos museológicos a este campo científico.

Bibliografia

  • BROWN, J. H. & M. V. LOMOLINO, 2006. Biogeografia 2ªed. rev. e ampl 691p. FUNPEC, Ribeirão Preto.
  • COX, C. B. & P. D. MOORE, 2005. Biogeography - An Ecological and Evolutionary Approach. 7a. edição, Blackwell Publishing, Malden, MA, pp:428
  • FUTUYMA, D. 1998. Biologia Evolutiva, 3a edição, Sinauer Associates
  • PAPAVERO, N. & J. BALSA, 1986. Introdução histórica e epistemológica à biologia comparada, com especial referência à biogeografia. I – do Gênesis ao fim do Império Romano do Ocidente. Sociedade Brasileira de Zoologia, Belo Horizonte, MG. pp:168
  • PAPAVERO, N., D. M. TEIXEIRA & J. LLORENTE-BOUSQUETS. História da biogeografia no período pré-evolutivo. FAPESP/Plêiade, São Paulo, SP. pp:258

Professores

Prof. Carlos Figueiredo é o professor ministrante da disciplina neste semestre e é Zoologo, Ictiólogo e professor do Curso de Ciências Ambientais da UNIRIO. É também responsável pelas disciplinas de Gestão Ambiental, Perícia Ambiental e Certificação e Auditorias Ambientais.


Prof. Ricardo Campos da Paz irá complementar o curso com algumas palestras e aulas isoladas. Ricardo é Zoologo, Ictiólogo, especialista em peixes da Ordem Gymnotiformes e chefe do Laboratório de Ictiologia Neotropical (LABIN) na Escola de Ciências Biológicas da UNIRIO